terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mesmo no escuro pode-se ver sobre a cama aquele corpo branco, amargo, frio. Vê-se também a lua cheia, ainda baixa, que transfere toda a sua luz para aquele quarto. Lua, que tantas vezes iluminou as noites felizes, mas que agora ilumina um alguém vazio, sem vida. Ela sempre quis lhe dizer o que sentia, por que você nunca ouviu ?
  
Tantas vezes ela quis o seu abraço, mas você deu as costas. Muitas outras vezes lhe sorriu e você nada fez em troca. Mas eu te vi muitas vezes chorando por causa dela e não entendi, por que você foi tão frio ?
Deveria tê-la amado como você sempre quis, pude observar daqui tudo que acontecia contigo, vi que você a desejava tanto quanto ela.

Eu cuidei para que nada acontecesse àquela moça branca, mas não pude evitar que ela viesse ao meu encontro. Estava tão linda e graciosa que não quis acreditar que ela houvesse morrido, por você. Hoje posso lhe falar por que tantas vezes a protegi, por que tantas vezes cuidei para que nada pudesse machuca-lá, e, acredite, eu faria tudo que estivesse ao meu alncançe, hoje, te falo que eu  sou o anjo da guarda daquela moça que tanto te amou e foi capaz de morrer por ti.

                                                                                                                   R.

Nenhum comentário:

Postar um comentário