terça-feira, 21 de setembro de 2010

A lua ilumina o banco da praça que estou sentada agora. Há casais por toda parte e eu estou sozinha te esperando, amor. O vento move devagar as copas das árvores, os pássaros voam de uma para outra fazendo cair as folhas secas do início de um outono em que o canto dos grilos se tornou a minha trilha sonora.

As folhas caídas refletem nas luzes amarelas dos postes e nas folhas e no caderno que tenho sobre as minhas pernas. E, ao meu lado está o vazio, que outrora foi você, para ser sincera eu tenho inveja daqueles casais que tem um ao outro ali, pertinho. O frio está chegando e eu não trouxe o casaco, esperava que você o fizesse, mas ainda é difícil eceitar o fato de que você não está aqui. Por que é tão complicado ?
Se eu fechar os olhos tudo isso muda, o lugar, a hora.

O meu inconsciente me leva até o lugar em que nos vimos pela última vez. Não sei o que está acontecendo, eu continuo com os olhos fechados mas estou de volta áquele banco, naquela mesma praça... Ao longe te vejo caminhando ao meu encontro, com um sorriso lindo estampado no rosto. Tudo parece tão real, então, eu abri os olhos e estava novamente sozinha.

                                                                                                                  R.

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